segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Placenta

Na publicação anterior eu havia dito que ali se encerraria o que foi discutido a respeito do parto,afinal passamos a semana toda praticamente falando a respeito.Porém esqueci de falar de um assunto que também é interessante e claro vai chocar um pouco algumas mamães "a placenta".

Você já deve ter ouvido falar a respeito de graus de placenta,Existem na internet vários e vários artigos falando sobre o assunto mas primeiro de tudo saiba que você não precisa se preocupar com o grau da placenta. Nem para os médicos é uma informação muito útil por si só. Não existem definições seguras e comprovadas sobre o que é normal e o que não é em cada fase da gestação, e sobre o que é prejudicial ou não.

Sozinho, o grau de maturidade não é motivo para adiantar o parto, por exemplo.

Então vamos procurar entender um pouquinho mais:


A Placenta é uma estrutura fundamental para o desenvolvimento fetal. Tem a capacidade de órgão endócrino, assume o papel dos rins, pulmões e intestinos, depurando catabólitos, oxigenando e nutrindo o concepto. É a estrutura fetal em contato mais íntimo com o organismo materno, invadindo a decídua e promovendo modificações fundamentais na hemodinâmica uterina, além de produzir substâncias como as gonadotrofinas, que interagem diretamente com o organismo materno permitindo o desenvolvimento de um ser estranho de maneira harmônica.

CALCIFICAÇÕES

O fenômeno de deposição de cálcio na placenta ocorre durante toda a gestação; é microscópico no início da gestação podendo tornar-se macroscópico no terceiro trimestre.

Uma associação entre calcificação placentária e idade gestacional tem sido observada desde os primeiros estudos placentários. Foi GRANNUM em 1979 quem primeiro propôs uma classificação em graus de maturidade de acordo com a calcificação placentária vista ao US.

Grau 0 é a placenta homogênea, placa corial lisa e ausência de sinais de calcificação.

Grau I é a placenta com placa corial ondulada, apresentando calcificações esparsas intra placentárias, principalmente na camada basal.

Grau II é a placenta que apresenta a placa basal calcificada e porções septais parcialmente calcificadas.

Grau III é quando a calcificação ocorre em todo o compartimento lobar, determinando uma imagem em anel.

A placenta grau zero é a placenta de primeiro trimestre, a grau I pode ser observada desde o 2o trimestre, a placenta grau II não costuma ser observada antes da 30a semana e é a mais frequente no momento do parto, seguido do grau III e I.

A placenta grau III, encontrada apenas em 40 - 50% dos fetos a termo, costuma aparecer após a 35a semana.
O grau de calcificação vai de 0 a 3 (normalmente escrito em números romanos, I, II ou III). A maior parte (70%) das gestações não chegará ao grau III placentário.

Mas uma placenta de grau III em gestação menor que 34 semanas alerta o obstetra para a possibilidade de o bebê começar a crescer num ritmo menor dentro do útero, e é possível que ele indique repouso e orientações de alimentação para tentar melhorar o crescimento fetal.

Além disso, o obstetra pode preferir fazer ultrassonografias mais frequentes, para acompanhar o desenvolvimento do bebê.

Existe a hipótese de que mulheres com vida muito agitada tenham maior tendência a apresentarem amadurecimento placentário mais precoce, mas não é um fato comprovado.

Há também uma relação que talvez possa tranquilizar você. Estudos mostram que, quanto mais calcificada a placenta, mais maduros estão os pulmões do bebê.

Encare o grau da placenta como um dado técnico. Para o médico, o que vai importar mesmo é o desenvolvimento do bebê dentro da barriga.
Pois bem depois de entendemos um pouco a respeito da placenta,observamos o quanto ela é importante.agora voceis acredita que tem gente que come a placenta?
Sim,o ator norte-americano Tom Cruise causou a maior polemica ao afirmar que comeria a placenta e o cordão umbilical de sua filha Suri momentos depois do trabalho de parto da também atriz Katie Holmes.
É de assustar mas procurando ainda mais artigos descobri que esta pratica é mais comum do que se imagina,abaixo um documentário do canal National Geographic sobre o assunto.

Atenção só veja se tiver "estomago" forte:


O documentário é dividido em algumas partes,pois fala do canibalismo humano,tem ate comercial mas foi o único que eu consegui achar que chegasse o mais próximo do que eu queria  mostrar.;
Gostaria de saber sua opinião sobre este assunto,por favor não deixe de comentar.

Fonte:BabyCenter/Dr,ShirleydeCampos/YouTube


1 comentários:

Fernandinha disse...

Meu Deus, inacreditável vivendo e aprendendo, estou adorando as matérias que coloca amiga...Bjos

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