• Bebê apressado para nascerDificilmente a gestante dá entrada no hospital já no momento da expulsão.E,antes desse momento,há tempo hábil para que ocorram todos os procedimentos, como a aplicação da anestesia e a episiotomia (corte cirúrgico para alargar o canal de parto).
Solução: em casos raros de mulheres em que ocorre essa situação, tenta-se ao menos proteger o períneo de rompimento e,em alguns casos, faz-se a episiotomia sem anestesia.Nessa situação, a sensibilidade ao corte será mínima devido ao esforço que a gestante está fazendo para a expulsão do nenê.
EclâmpsiaÉ uma forma grave de uma doença chamada toxemia gravídica. Na forma mais leve da toxemia (pré-eclâmpsia), a gestante apresenta aumento da pressão arterial, inchaços pelo corpo e perda de proteínas na urina. Na eclâmpsia, no entanto, além desses sintomas, a mulher pode ter convulsão e entrar em coma,mas isso só acontece se a doença não for detectada e tratada durante a gestação.
Solução: quando a pré-eclâmpsia é detectada perto da data de parto, o ideal é interromper a gestação e induzir o nascimento para evitar que o problema se agrave e também que a placenta diminua a quantidade de oxigênio oferecida para o bebê.A indução do parto se faz com substâncias que aceleram as contrações.Dependendo do quadro geral da grávida a cesárea também pode ser indicada.
• Bebê que não quer sair
Em alguns casos, mesmo com a dilatação total, o bebê não nasce, porque a força expulsiva não é suficiente.
Solução: o obstetra utiliza o fórcipe de alívio - uma espécie de colher que ajuda a puxar o bebê - para promover o nascimento.
• Reação alérgica à anestesia
São raros os casos de reação alérgica às substâncias dos anestésicos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, acontece uma em cada 200 mil atos cirúrgicos. As drogas destinadas a aliviar a dor do parto são as mesmas (em outras dosagens, é claro) utilizadas pelos dentistas. Solução: se por algum motivo ocorrer um imprevisto, todo centro obstétrico estará preparado para lidar com a situação. De prontidão, os anestesistas aplicam substâncias que inibem o processo alérgico sem prejudicar a mulher ou o bebê.
• Vômito durante o trabalho de parto
Estar de estômago cheio quando se inicia o trabalho de parto é a principal causa dos vômitos. Se não há como evitar a situação, fique tranqüila, pois o episódio ocorre apenas uma vez fazendo com que a mulher esvazie o estômago para eliminar a sua última refeição.
Solução: No entanto, se mesmo depois de vomitar, a gestante continuar se sentindo mal e apresentar quadro de pressão baixa, a solução será incluir medicamentos que ajudarão a inibir o mal-estar e equilibrar a pressão arterial.
• Evacuação na hora de fazer força
Os médicos não encaram como problema a evacuação durante o parto. Simples medidas de higiene - limpeza do períneo com água ou soro fisiológico e os próprios anti-sépticos são suficientes para contornar o quadro.
Solução: caso a gestante comente, no início do trabalho de parto, que está sem evacuar há dias ou o médico perceba o volume do reto durante o exame do "toque", utiliza-se medicamentos à base de glicerina (muito fáceis de aplicar) e que fazem a limpeza do intestino.
• Falta de dilatação
Os médicos desconhecem as causas, mas sabem que a falta de dilatação está associada às contrações uterinas descoordenadas, à desproporção entre a cabeça do bebê e a bacia da mulher e também à presença de miomas.
Solução: existem algumas medicações que ajudam na dilatação e na indução do trabalho de parto, caso a falta de dilatação seja decorrente das contrações uterinas descoordenadas. Essas aceleram a dilatação até que ela atinja 10 cm (aproximadamente o diâmetro da cabeça do nenê).
• Bebê com o cordão enrolado no pescoço
A circular de cordão,como os médicos chamam,ocorre em 20% a 25% dos partos e é uma conseqüência da movimentação do bebê.É mais comum quando o cordão é longo,quando há muito líquido amniótico ou nos prematuros.Não causa prejuízo para a mãe,mas pode diminuir a quantidade de oxigênio que chega ao bebê devido ao estiramento provocado com a descida.
Solução: com o ultra-som os médicos vêem a existência da circular de cordão e,durante o trabalho de parto,monitoram a quantidade de oxigênio por meio da cardiotocografia (exame que registra os batimentos cardíacos fetais).Na maioria dos casos é possível que o parto transcorra naturalmente,mas se a compressão do cordão baixar demais a oxigenação do bebê, será preciso realizar uma cesárea.
• Sofrimento fetal
É o recebimento inadequado de nutrientes e, especialmente, de oxigênio para o bebê, que tem como causa principal a insuficiência placentária.
Solução: durante o monitoramento da mãe e do nenê é possível perceber essa situação e adiantar o parto induzindo o nascimento (acelerando a dilatação com prostaglandinas) ou utilizando o fórcipe de alívio, dando uma força para ocorrer a expulsão.
• Problema:bolsa que não rompe
A ruptura da bolsa acelera o trabalho de parto e as contrações ficam mais intensas.Ocorre em 80% dos casos, durante o início do trabalho de parto até o momento do período expulsivo.
Solução: se até lá isso não acontece, o médico pode rompê-la com um procedimento muito fácil e que não causa danos ao bebê. Utiliza-se um instrumento (o aminiótomo) que se parece com uma agulha de tricô. Ele é introduzido pelo canal de parto para perfurar a bolsa.
• Pressão baixa e desmaio Algumas mulheres podem mesmo apresentar pressão baixa e ter a sensação de desmaio durante o trabalho de parto, principalmente quando deitadas de costas e submetidas às anestesias tipo peridural ou raquidiana.
Solução: a simples mudança de posição na cama de parto pode ser suficiente para aliviar esses sintomas.Mas se o mal-estar continuar, a equipe médica pode receitar medicamentos que equilibram a pressão arterial e resolvem a situação imediatamente.
Quando é realmente preciso fazer uma cirurgia
Há situações bem definidas em que a operação cesariana se torna, de fato,necessária. Algumas delas se confirmam durante o pré-natal, outras só se mostram durante o trabalho de parto. E é necessário pesar o conjunto de todos os fatores.Veja as situações mais comuns:
• Sempre que houver uma grande desproporção entre o tamanho do bebê e a bacia da mãe. Isso ocorre em menos de 3% das gestações.
• Se a mulher já tiver se submetido a mais de duas cesáreas anteriores.
• Caso a mulher tenha episódios de hemorragia no final da gravidez, por causa de descolamento da placenta.
• Nas situações nas quais o nenê estiver em sofrimento fetal (por falta de oxigênio) durante o trabalho de parto e a mamãe ainda não atingiu cinco centímetros de dilatação.
• Em gestantes que apresentam quadros graves de diabetes, cardiopatias e doenças reumáticas, como o lúpus.
• Grávidas portadoras do HIV. A chance de transmissão do vírus da aids para o nenê cai 50% em relação ao parto normal, por meio do qual a criança atravessa o canal de parto.
• Se a posição da criança no útero indica um parto complicado (sentado).
• O líquido da bolsa apresenta sinais de que o bebê começou a eliminar fezes e a dilatação
O video para esta publicação eu achei que seria menos chocante mostrar o que acontece em um trabalho de parto em animação.O que ainda se torna interessante é que mostra o que acontece por dentro na hora do parto.Em minhas publicações eu procurei sempre defender o parto normal ou natural,mas em respeito a algumas mamães que optaram por fazer parto cesária ou que por alguma intercorrência até nós que estamos nos preparando para o parto normal,passarmos por uma cesária.então no video também mostra este procedimento cirúrgico.
Fonte:DragTeam/YouTube
2 comentários:
Adorei a matéria, viu amiga o que eu te disse da pressão...Fique atenta com os inchaços viu...bjos
Obrigada amiga Fernndinha :D
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