domingo, 1 de abril de 2012

O Papel do Pai

Após a chegada de um filho, ainda mais se for o primeiro, é muito provável que o pai se encontre num estado de espírito dividido entre a dúvida e a excitação. Certamente o nascimento não o afetou em relação ao físico, mas mentalmente a sua situação pode ser muito parecida com a da mãe. Ele sabe que agora irá enfrentar uma nova situação na relação com sua família; que será tão mais rica e vital quanto maior for o envolvimento e a participação do pai no crescimento do filho.


Não estamos aqui falando daquele antigo conceito de que o pai é o responsável pelo sustento material da família. Felizmente, as coisas mudaram muito a esse respeito, e essa responsabilidade agora é dividida, como também deve ser dividida a atenção ao bebê.
Nesse sentido, o pai deve se mostrar disposto à colaboração e à solidariedade ou mesmo a trocar de papel com a mãe, especialmente se ela trabalha fora de casa. Ninguém é menos homem porque teve de preparar uma mamadeira ou trocar fraldas. Fazendo isso, além de partilhar a responsabilidade, o pai pode experimentar a alegria do contato físico com o filho.




O fato de o pai participar dos cuidados com o bebê tem uma importância decisiva nas relações afetivas de ambos. Só dessa maneira ele se torna perante ao seu filho uma figura presente, ativa, interessada e, consequentemente, um dos pontos de referência da sua vida.
Além disso, a intervenção do pai nas atenções ao bebê dá certa liberdade à mãe. Ela poderá ter algum tempo livre para si ou para atender a outros interesses, o que será benéfico para a relação do casal.


O mundo mudou. E com ele mudaram as relações familiares. Em questão de gerações, o pai deixou de ser uma figura temida, repressora e totalitária. As mulheres conquistaram (e continuam conquistando) espaço na sociedade e já conseguem sustentar o lar. Muitas já criaram os filhos sozinhas. Como se não bastasse graças aos inúmeros avanços tecnológicos é cada vez mais comum que os filhos saibam mais do que os pais. E o pai nessa história, como ficou?


                                                                    Ryan com o papai



Para responder estas e outras questões, veja essa entrevista com a psicanalista e professora do departamento de psicologia social e do trabalho, coordenadora do laboratório de estudos da família do instituto de psicologia da USP, Belinda Mandelbaum.


As perguntas e respostas você confere no link abaixo:

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/entrevista-belinda-mandelbaum-490014.shtml



Fonte: ManualDoBebe/EducarParaCrescer






0 comentários:

Postar um comentário